terça-feira, 12 de junho de 2007

Flor de Ir Embora



Flor de ir embora

É uma flor que se alimenta

Do que a gente chora

Rompe a terra, decidida,

Flor do meu desejo

De correr o mundo afora

Flor de sentimento

Amadurecendo, aos poucos,

A minha partida

Quando a flor abrir inteira

Muda a minha vida

Esperei o tempo certo

E lá vou eu, e lá vou eu

Flor de ir embora, eu vou

E agora esse mundo é meu.

(Fátima Guedes)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

o início...


"Deus era o verbo e o verbo era Deus,
conjugavam-se de maneira irregular... explicitando suas diferenças,
reconhecendo os fragmentos e os complementos
buscavam a medida certa
E assim... reconheceram-se uno...
Eu deus, tu deus, ele deus, nós deus, vós deus... eles deus
Somos dotados deste curioso poder,
mudamos nosso significado, nosso signo,
nosso comportamento e nossos conceitos
(que por sua vez chegam ate nós depois de se modificarem
muitas e outras vezes!)
temos uma ferramenta e tanto nas mãos, e nos pés...
nosso roteiro imaginário é a maneira improvisada
de viver a vida...
de sobreviver o dia, de ressaltar os tombos e relançar as idéias,
o teatro nosso de cada dia..."

( O Teatro Mágico)

como não repetí-los: "Sintaxe à vontade!!!"